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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

*** ATENÇÃO: NOVO CONTATO DO PETER ***




Minha conta do Hotmail e meu perfil no Facebook foram hackeados!
Por este motivo estou impossibilitado de falar com vocês pelo MSN ou pelo Face antigos. Também não consigo acessar minha caixa de e-mails. Por favor, me adicionem nesta conta provisória, através da qual me comunicarei com vocês, seja pelo MSN, seja por e-mail mesmo. Enviem para lá também os contos que desejam ver publicados aqui no blog. Em breve publicarei os contos dos leitores. Quem já os enviou para o e-mail antigo, peço que reenvie para este provisório, pois não consigo acessá-los mais. Até que a situação seja restabelecida, segue meu novo contato:
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Surubalada (parte 2)




Fazia muito calor. Ao entrarmos na suíte, a primeira coisa que a Fernanda fez foi entrar no banheiro pra tomar uma ducha. Pedi para que ela enchesse a hidro. Ficamos sentados na cama Renato, o ursão loiro e eu. Renato, piranha que era, começou se despir. Desabotoou a calça e tirou a blusa. Imediatamente desabotoei a minha, já que a mão do safado não saía de cima do meu pau. O curioso foi que o loiro também fez a mesma coisa. Renato começou a me chupar novamente, desta vez meio que obedecendo as ordens do urso:

- Que moleque vadio, hein? Engole a pica dele, safado! – dizia excitado o loiro – Até o talo!
- Isso, me chupa, seu filho da puta. Engole a tola do teu macho, vai.
- Não sabe chupar, não, viado? É assim! – disse em voz firme o urso, pegando a cabeça do Renato e forçando-a contra meu pau até o garoto se engasgar.
- Calma! Calma! – dizia ele, entre regurgitações.
- Calma é o caralho! Eu gosto de foda assim, sem frescura. Chupa, porra! – ordenou o urso.

Quanto mais o urso dava ordens pro Renato, mais eu me excitava. Na verdade acho que eu estava com mais tesão no loiro que se masturbava do que, propriamente, no moleque que me mamava.
Fernanda saiu do banho enrolada na toalha.

- Acho que estou sobrando, né? – disse ela.
- Que sobrando, o quê, putinha! Tava aqui me animando à sua espera. Vem pra cá tomar o lugar que é teu, vem. Se liga aí vocês dois! Vou mostrar a vocês como é que se fode uma vadia.

O loiro colocou a Fernanda de quatro em cima da cama. Chegou por trás, deu duas cuspidas em seu rabo. A saliva começou a escorrer na direção de sua boceta, tendo sido interrompida pela língua do urso que, de baixo pra cima, percorreu dos pentelhinhos da garota até a entrada de seu cuzinho.

- É assim que chupa um cuzinho, entendeu? – disse o urso, completando seu discurso – E a partir de agora, vai ser assim: o que eu fizer com ela, tu vai fazer com ele também. Sacou?
- Beleza, respondi.

Que situação inusitada! O loiro propôs um jogo sexual muito interessante. E é claro que eu não recusei a proposta. Peguei o Renato, coloquei-o de quatro no chão e mandei cuspe pra dentro de seu rabinho aberto. Chupei suas bolas e comecei a linguar seu cuzinho. Observava o loiro em cima da cama, de quatro, com a penugem loira de seu rabo apontando pra mim. O urso reposicionou-se na cama e ficou em sentido paralelo ao meu. Enquanto linguava a Fernanda por trás, me olhava, como que pedindo pra que eu fizesse o mesmo. E assim aconteceu. Eu linguava o cuzinho do Renato, fitando o loiro, que correspondia ao meu olhar enquanto chupava a boceta da Fernanda.

- Ta gostoso, vadia? – perguntou o urso.
- Sim, está. Uma delícia!
- Então se prepara que vou te arregaçar toda, piranha. Empina esse rabo, vai.

Bastou para que imediatamente ele e eu pegássemos camisinha para começarmos a meter nos buraquinhos que nos correspondiam. Ele começou a brincadeira. Abriu a bunda da Fernanda e começou a brincar com o pau na porta de sua boceta. Eu fiz o mesmo no cuzinho do Renato. Então ele cuspiu, formando uma linha transparente e viscosa em direção ao seu mastro. Eu fiz o mesmo. Foi então que ele me olhou, piscou o olho, e disse:

- É assim, aprende!

E de uma só vez socou fundo a boceta da Fernanda, atolando até a base de seu cacete. A garota uivou. Quando eu meti de uma vez no Renato, o moleque gritou de dor.

- Pára, calma! Pára!

Ao que o urso interrompeu.

- Não pára, não! Cala a boca, viado! Cala a boca, porra! – disse ele pro Renato – Agüenta firme essa pica. Não tira o pau dele, deixa aí, deixa aí. Agüenta porra.

E o Renato obedeceu.

- Agora você – disse pra mim – começa a meter sem pena. Se tiver pena vamos parar essa porra agora. Tu quer parar agora?
- Não, não.
- Então mete sem pena no cu desse viado. Mete assim, olha.

E ele socava três, quatro vezes, só a cabecinha. E em seguida metia tudo. Fazia isso muito rápido. Às vezes tirava todo o pau pra observar a abertura da garota. E eu acabei fazendo o mesmo com o Renato, que foi se acostumando aos poucos ao ritmo do meu cacete. Brincamos de quatro por uns quinze minutos. O clima já estava muito, muito quente. Estávamos a ponto de gozar.

- Aí, cara. Ta bom! Sobe aqui na cama com ele – falou pra mim.

Então o urso colocou a Fernanda deitada, abriu suas pernas, colocou-as sobre seus ombros, investindo num delicioso frango assado.

- Agora a gente vai dar leitinho pra essas duas piranhas, se ligou? Mete nele, quero ver tu meter. Mete assim que nem eu to metendo nela, sem parar, sem dar mole. Tuainda vai me agradecer por eu te ensinar a fuder uma cadela.

Começamos os dois a meter forte. Ele na boceta da Fernanda, e eu no cuzinho do Renato. Quando eu já estava a ponto de bala, disse pro urso que queria gozar. Foi aí que o loiro, de maneira voluntária, um tanto agressiva, mas extremamente excitante, agarrou minha bunda e meteu fundo o dedo no meu cu. E tocou minha próstata.

- Pronto, agora pode gozar. Tira essa camisinha e enche esse viado de leite.

Ele arrancou do pau a minha camisinha, tirou também a dele, e começamos os dois a nos masturbar avassaladoramente. Sentia o dedo do loiro dentro de mim, tocando-me no ponto mais erógeno do meu rabo. E não pude segurar mais. O primeiro jato de porra saiu logo e foi direto na cara do Renato. O urso gozou no peito da Fernanda. Jorrou uma porra densa, espessa. Não tinha muito leite, mas o que tinha era muito consistente. Ao contrário, eu gozei feito um cavalo. Deixei o Renato feito uma zebra, todo listrado de branco. O leite escorria para os lados de seu corpo, somado ao seu próprio leite, jorrado logo em seguida. Fernanda não gozou junto com o cara. Pediu que o urso lhe lambesse a boceta e, só então, sua vagina lançou fora seu melzinho, que escorria pela língua do loiro.
Renato e Fernanda foram juntos para o banheiro. Ela entrou no chuveiro. Ele, na hidro. E o urso, na cama, ofegante, me olhava com aquele ar de safado, um ar risonho.

- E aí, gostou? – perguntou.
- Nossa, muito.
- Então... agora na próxima vez será com você. Quero arregaçar esse cuzinho, e você não me escapa.

O urso pegou um cartão em sua calça, me entregou. Nele constava seu nome, o telefone se sua empresa e seu celular. Sorri para ele e ameacei.

- Promessa é dívida, hein.

Ele sorriu.

- Pode apostar!

E nos juntamos ao Renato na hidro. Fernanda se juntou ao trio, mas do lado de fora, de toalha. Passamos mais uma hora jogando conversa fora, aguardando o dia amanhecer.

Surubalada (parte 1)




Chegando na boate, ainda um tanto vazia, tratei de pegar uma bebida enquanto a Fernanda dançava na pista, também ela sem motivação alguma. Não demorou muito para que a casa começasse a encher. Bebemos muito e dançamos todas as músicas bate-estacas das paradas e resolvemos pegar um ar no terraço. Foi quando avistamos um carinha. Aliás, seria quase uma ofensa colocar aquele homem no diminutivo. Aquilo não era um carinha, era um homem, um homenzarrão, um urso loiro enorme e lindo. O rapaz devia ter, pelo menos, um metro e noventa. Tinha o corpo trabalhado, forte, mas não fazia o tipo musculoso, não. Era um corpo tenaz, firme, rígido. Possuía uma barriguinha discreta, com a mesma tenacidade das demais partes do corpo. Vestia uma blusa pólo branca e uma calça jeans que lhe apertava todo o corpo da cintura para baixo. Seu volume saltava-lhe as calças e parecia querer engolir a todos nós, tamanho era o desenho bífido que a calça apertada comprimia. Ele tinha os olhos bem verdes, de um verde aberto, amarelado. Uma leve calvície quase não era notada, disfarçada por um corte de cabelo bem baixinho, que fazia confundir o loiro de seus fios com o próprio couro cabeludo. Com os lábios finos, ao perceber que tanto eu quanto Fernanda estávamos lhe fitando, esboçou um sorrisinho de lado e começou a dançar.

- Ou eu ou você, gato. – disse ela.
- Ele é meu, pode esquecer! – brinquei
- O primeiro que chegar, leva! – disse ela, rindo.
- Que seja, desde que divida com os amigos!

E rimos da nossa brincadeira louca, mas pertinente. Então decidi arriscar e ele esquivou. Não quis insistir.

- Pode ir lá, Fê. A parada é contigo.
- Sem fazer biquinho, hein? Um a zero pra mim. – disse, rindo, a Fernanda.

Como vi que o loiro já era carta fora do baralho, decidi beber mais para esquecer os problemas com o Alan. Mas não bebi tanto que não encontrasse alguém mais disposto a beber. Foi assim que conheci um moleque, Renato, garoto novo. Magro, definido e baixinho, pele bem morena, mas com olhos tão ou mais verdes que o loiro da Fernanda. Ele, muito mais audacioso que a Fernanda e eu juntos, não pensou duas vezes quando eu passei por ele em uma das escadas. Tratou de, sem muita discrição, passar a mão no meu pau. Quando olhei pra baixo, estava ele na base da escada, olhando pra cima, com um sorriso meio trôpego nos lábios, como se esperasse qualquer atitude minha. Não dei bola e fui beber. Quando estava na fila do caixa, um rapaz pediu pra que eu lhe comprasse uma cerveja.

- Pode comprar pra mim? Uma cerveja.

Estranhei o pedido. Primeiro, porque a fila nem estava grande. Segundo, porque ele estava imediatamente atrás de mim. Pra quê pedir pra que eu comprasse o raio da cerveja, se não fosse mais uma investida do garotinho safado da escada. Pois era ele, o Renato, o pedinte.

- Por que eu vou comprar uma cerveja pra você se eu nem te conheço?
- Mas pode conhecer, ué.
- Com certeza, qual o seu nome.
- Que nome você acha que eu tenho? – disse ele, meio desconexo.
- Não faço a mínima ideia. Godofredo? Genivaldo?
- Ahahahahaha! – gargalhou – Seu bobo. Renato é o meu nome. E o seu?

Nos apresentamos ali mesmo e não demorou muito para que a mão do Renato estivesse novamente no meu pau, antes mesmo de tê-lo beijado.

- Vamos lá pra baixo? – propus, percebendo a intenção do garoto.
- Vamos.

Eu propus descermos porque no primeiro andar o ambiente, além de ser mais escuro, era famoso pela putaria que rolava em algumas de suas paredes, que suavam – diziam alguns – de tanta gente se pegando escorada nelas. A Fernanda dizia que as paredes daquela boate eram pintadas com tinta cor de leite. Pois então descemos, Renato e eu, até uma das paredes de leite e foi nela que começamos a nos beijar. O garoto, com piercing na língua, parecia querer arrancar a minha fora. Sugava feito um cordeirinho no cio a minha língua para dentro da sua, como se quisesse demonstrar, com esse gesto, o tamanho de seu potencial de sucção. E o resultado era imediato. Minha pica respondia na mesma proporção, sobretudo àquela hora da noite. Era por volta de uma da manhã, a noite estava começando a ficar alta, eu já tinha passado por muitos problemas no meu dia e tudo o que eu mais queria era descontrair, relaxar e, se possível, gozar.
Tirei a camisa. Renato começou a chupar o meu peito enquanto eu metia a língua dentro de seu ouvido. Roçávamos nossos corpos um no outro. Ele, como era baixinho, acabava levando roçada de pica na barriga, mas eu não me eximia de flexionar os joelhos, pegando o moleque pela cintura, de maneira a fazer com que seu pau encostasse na direção do meu. E o moleque era dotado, diga-se de passagem.
Não hesitei, por outro lado, em agarrar de mão cheia o seu membro rígido que saltava-lhe a calça jeans. Renato brincava com sua língua dentro da minha boca enquanto minhas mãos ocupavam-se em seu corpo: uma delas, administrando o volume do rapaz; a outra, descendo bunda abaixo até alcançar seu cuzinho.
De repente a música eletrônica foi ficando cada vez mais acelerada e a luz do ambiente tornou-se mais diluída entre raios laser coloridos. Outros casais, aproveitando o momento, aglomeravam-se no leite da parede do primeiro piso, sem muito pudor de encostarem-se uns nos outros. Foi assim que um deles esbarrou em mim, sem preocupação em pedir desculpas. E nem precisava, porque a visão – turva, mas deliciosa – compensava qualquer pedido de desculpas. Era o urso loiro da Fernanda, em pé, exatamente do meu lado, sem camisa e com a braguilha da calça aberta. À altura dela, Fernanda empenhava-se em sugar cada centímetro do pau daquele macho, disfarçada pela blusa do rapaz que ele mesmo segurava nas mãos, com o intuito de cobrir o rosto da safadinha. Sim, bateu inveja. Junto dela, a vontade de estar no lugar da Fernanda, chupando o pau do loirão e a curiosidade em saber como era aquela pica em detalhes.
Não demorou muito para que o Renato resolvesse fazer o mesmo. Talvez embalado pela cena que se passava ao lado, talvez pelo próprio tesão mesmo. Beijou-me na boca e, em seguida, desceu sua língua pescoço abaixo, molhando-me o cangote, os ouvidos, os mamilos, o umbigo, enquanto meu pau pulsava com sua língua a caminho do meu membro. Sem medo, engoliu meu pau de uma só vez, e então passei a ter domínio da situação. Com Renato ajoelhado, eu conduzia sua cabeça contra minha pica, de forma que seus lábios alcançassem minhas bolas. Fazia de maneira ritmada – uma, duas, três, quatro, cinco vezes – e na quinta ou sexta vez que o moleque levava a rola até a garganta, eu segurava sua cabeça contra meu corpo, forçando-lhe a manter na goela meu dote por um determinado tempo, que eu – apenas eu – controlava naquele momento. Ele, puto que era, ficava completamente à mercê da minha vontade e do meu prazer, submetendo-se ao meu desejo devasso. Quando achava por bem que já era suficiente, ou quando realmente o rapaz se engasgava e forçava para tirar a pica da garganta, eu cedia. E então ele afastava a boca, deixando minha vara embebida em saliva, que unia-se num fio translúcido à saliva que lhe escorria no queixo.
Enquanto rolava a brincadeira com Renato, senti que minha bunda era apalpada. Rapidamente coloquei a mão, com medo de furto ou algo do tipo, mas a coisa não era bem essa. Busquei o autor do toque e não encontrei em meio à multidão. Mas percebi, não muito tempo depois, que o urso loiro estava bastante interessado na putaria que rolava entre Renato e eu. Então, num momento de relance, seus olhos encontraram os meus, e eles não puderam disfarçar o interesse do loirão pelo meu rabo. Senti minha bunda ser apalpada novamente, da mesma forma, e então concluí que fora ele que tinha agarrado meu rabo. Não me fiz de rogado e dei uma rebolada, como se quisesse sufocar o Renato com a pica. A mão do loiro me apertou quando rebolei. Percebi que ele curtiu. Rebolei mais uma vez, mas agora empinando o rabo para trás. Foi o suficiente para que o dedo daquele macho me penetrasse sem muito jeito ou paciência. Dedo grosso, grosseiro, abusado, que se manteve dentro de mim até que chegassem os seguranças da boate e com as lanterninhas botassem todo mundo para correr, inclusive nós.
Uma confusão foi criada porque alguns seguranças agiram com violência com alguns dos caras que se pegavam lá dentro. Fugimos da confusão porque acatamos sem muitos questionamentos a ordem para deixarmos o local. Alguns não acataram e resolveram resistir, e a pancadaria aconteceu. Não justifica, de forma alguma, que os seguranças agredissem os jovens devassos. Contudo estávamos fazendo algo que era indevido para aquele local. Sim, estávamos errados. O local não era apropriado. Entretanto, não criamos entraves maiores mais porque queríamos continuar a putaria em outro ambiente do que porque éramos politicamente corretos.

- Não dá pra ir pra casa, Fernanda. Eu bebi!
- Não tem Lei Seca até o Méier, dá pra ir tranquilo.
- Não, eu não confio. Vamos esperar amanhecer e depois vamos pra casa – repliquei.
- Então a gente espera dentro do carro.

Fomos para o estacionamento da boate aguardar o dia amanhecer. Como ainda faltava muito tempo para que isso acontecesse, o rapaz loiro tomou a iniciativa de fazer com que o tempo passasse mais rápido e começou a beijar a Fernanda no banco de trás. Renato e eu, obviamente, não ficamos a ver navios e também começamos a nos beijar. Entre um beijo e outro eu olhava para trás e via a mão nervosa do ursão loiro por dentro das pernas da Fernanda, desrespeitando as fronteiras de seu vestidinho, enquanto lhe beijava enlouquecidamente. Renato, por sua vez, agarrou meu pau e começou um boquete fenomenal enquanto eu admirava a cena hétero que incrivelmente me excitava através do espelho retrovisor.
- Geme, putinha. Geme, safada... – dizia o loirão sussurrando no pescoço da Fernanda, que delirava de tanto prazer.

O banco de trás era palco de uma bela foda protagonizado por um macho que sabia muito bem onde metia sua mão – ou seus dedos, mais especificamente – e uma garota audaciosa que gemia sem pudores, quando se lhe atravessavam boceta adentro os dedos de um macho.
Os bancos da frente já não estavam separados; uniam-se pelos corpos que àquela altura pareciam ser também um corpo só. Renato, sentado no banco do carona, tinha sua cabeça ocupada com a atividade de sugar minha vara no banco do motorista. Eu, sentado nele, metia também o dedo no cuzinho do Renato, que rebolava, o vadio, quando eu lhe empenhava alguns tapas na bundinha. Mas com a outra mão, a que não estava envolvida com o rabinho do Renato, esbarrei na perna desleixada do urso loiro, repousada quase à altura do freio de mão. Aproveitei o ensejo e comecei a alisá-la; primeiro por cima da calça e, depois, como ele não mostrou rejeição, por dentro dela. Agarrei sua caneca, senti seus pêlos, e comecei a masturbá-la, se é que é possível masturbar uma canela. Fazia movimentos ritmados com minha mão envolta em sua canela. Era um recado, que ele entendeu.

- Falta muito tempo para amanhecer. Vamos sair daqui, vamos pra minha casa. – disse o loiro.
- Onde você mora? – perguntei.
- Moro no Rio 2. Não é tão longe.
- Rio 2 é um condomínio aqui em Jacarepaguá, não é? – perguntou Fernanda.
- É, pertinho daqui, gata.
- Não, Fernanda! É arriscado, esses caras estão aí querendo um trouxa pra pagar propina. E eu não tenho dinheiro nem pra propina nem pra multa.
- É dinheiro o problema? – perguntou o loiro – então a gente resolve isso agora! – disse com iniciativa – Vamos pra um motel, porra! Também não tenho grana, mas o que eu tenho dá pra um período no... – e disse o nome do motel.

Partimos para o dito motel, que ficava bem próximo da boate. Mas estávamos em quatro e alguns motéis no Rio cobram mais caro quando os hóspedes são mais de dois. Em geral esse problema desaparece quando o terceiro hóspede se esconde no banco de trás, mas como fazer quando ainda existe um quarto hóspede? Os dois bem que tentaram, mas o loiro era muito grande para se esconder lá atrás. Foi então que ele, o loiro, teve a ideia de trocar de lugar com o Renato, que era mais franzino.

- Pronto, agora sou teu namorado! – brincou o rapaz quando sentou-se ao meu lado, com uma maldade discreta que escapava do seu sorriso.

E assim entramos no motel.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ninfetos Modernos (parte 3)



Maicon era um aluno que eu tive há algum tempo. Moleque gostoso, loirinho, magro, corpo definido. Dia desses chegou pra mim e pediu pra que eu comesse a namorada dele. Acabei cedendo à proposta e comi a boceta da garota na minha casa. Percebi que pintou um clima por parte do guri enquanto eu comia sua namorada. Fiz um acordo prévio com o garoto e pedi para que, em troca de comer sua mina, ele teria que chupar minha rola. O moleque declinou, mas eu comi a garota assim mesmo. Entretanto, assim que a namorada foi embora, ele resolveu pagar a dívida em particular. Como estávamos a sós, informei-lhe que a dívida era acrescida dos juros. E que se ele não agüentasse chupar minha pica, tal como eu comandasse, teria que liberar o rabinho. Ele, certo de que conseguiria me chupar até que eu gozasse, topou. O que ele tinha esquecido, é que eu já tinha fodido aquela noite, e uma nova gozada estava longe de acontecer...

- Chega, professor. Você venceu! Não agüento mais, chega! Por favor!
- Hora de pagar os juros!

Ele não tinha escolha. Sem experiência, acabou cedendo aos encantos da minha língua que sussurravam mil e uma sacanagens dentro de seu ouvido. Ele, com a boca molhada de tanta saliva, suava de medo e prazer. Procurei tranqüiliza-lo com um sem número de carícias pelo corpo. Fomos para o meu quarto. Apaguei a luz, pra que ele relaxasse. A luz de fora iluminava pela fresta da porta o corpo ainda em formação. Músculos tímidos, braços compridos demais, uma silhueta adolescente, emanando desejo adulto pelos poros.
Deitei o Maicon de bruços, e pedi pra que ele relaxasse, que não o machucaria, e que seria, enfim, gostoso. Sentei nu sobre sua bunda e comecei a massagear seus ombros e costas. Desci um pouco mais e toquei-lhe as nádegas pequenas e redondas. Que rabinho gostoso, o vadio tinha! Desci mais um pouco e continuei a massagem pelas pernas. O caminho de volta seria feito com a língua, a começar do pé.
Lambi-lhe o dedão do pé. Em seguida, coloquei boa parte dos outros dedos na boca, e brinquei com a minha língua. Maicon delirava de prazer. Subi pelas pernas dele, ora com a língua, ora com a boca. Mal podia me deparar com a hora em que aquele cuzinho estaria diante da minha língua. Quando a hora H chegou, abri com agilidade as nádegas do garoto e, com a mão firme, afastando uma banda da outra, vislumbrei o buraquinho do garoto. Não foi difícil pra minha língua atravessar aquele portalzinho estreito e virgem. Comecei a dar mordidelas em seu cuzinho, segurando firme cada uma das bandas de sua bunda. Lambi cada centímetro daquele rego, massageando toda aquela área com a minha própria língua. Lambia seu saco, seu períneo, e por fim, brinquei em volta de seu cuzinho. Então, sem piedade, enfiei a língua buraco adentro. Foi quando o moleque pediu pra ir devagar, senão ele gozaria. Ótimo!

- Relaxa agora.

Cuspi no dedo e comecei a penetrá-lo. No começo, ele travou. Prendeu meu dedo dentro de seu cuzinho.

- Relaxa, moleque... relaxa...

E entrei mais um pouquinho. Quando senti que seu músculo estava menos tenso, coloquei mais um dedo... e o moleque delirava, delirava... Pedi que o putinho virasse de frente, sem tirar os dedos de seu cu. Tête-a-tête, olho no olho, comecei a bomba-lo com meus dedos safados, apertando os olhos e mordendo os lábios para o garoto. Ele, não mais tão tenso, segurava o lençol e urrava de prazer. Resolvi então proporcionar ao garoto um pouco mais de tesão. Comecei a massagear sua próstata e a chupar seu pau ao mesmo tempo. Ele, contorcendo-se de prazer, pedia mais e mais.

- Calma, safado. Você não queria meter com o professor? Então, vou te ensinar como se faz uma boa foda.

Deixei sua pica e ataquei seus mamilos com a boca. Ao mesmo tempo, socava-lhe o cu. Agora, com mais intensidade e menos delicadeza que antes. Já não mais lambia seu peito; sugava. Já não umedecia seu mamilo com a língua; cuspia. E depois lambia, sugando cada gota de saliva arremessada por sobre seu corpo. E minha língua, sedenta, subia-lhe o corpo. Agora, mais rápida que nunca. Sem ter paradeiro, com pressa, faceira, não durava mais que cinco segundos em um ponto sequer de seu corpo. Guloso e com tesão, queria provar com a boca cada pedacinho daquele pescoço, daqueles ouvidos, do queixo. Então nos beijamos com muita voracidade, freneticamente, enquanto meus dedos lhe tocavam o órgão por dentro.
Retirei meus dedos de dentro do Maicon devagar, sentindo seu cuzinho se contrair contra meus dedos conforme eles se movimentavam no sentido de sair. Abri-lhe as pernas, fiz com que ficasse na posição de frango assado. Segurei-lhe as canelas para mostrar quem tava no comando naquela situação. Admirei a bela visão de seu cuzinho vermelho e não resisti. Caí de boca e linguei mais uma vez seu buraquinho, preparando-o para uma sessão de diversão um pouco mais intensa.

- Pronto, Maicon. Já está no ponto.
- É agora?
- É.
- Promete que vai devagar?
- Prometo.
- Vai doer?
- Vai. No começo vai doer um pouco, mas se você relaxar a dor passa. E se transforma em prazer.
- Tudo bem, eu agüento.
- Isso aí, putinho guerreiro.

Peguei uma camisinha e meti no pau. Lubrifiquei o cuzinho vermelho do Maicon com bastante gel, tanto quanto passei na camisinha. Acomodei um travesseiro nas costas do garoto, segurei o safado pela cintura e comecei a beijá-lo. Beijei que beijei, de maneira que ele se descontrolasse de tesão. Quando ele se distraiu, comecei a mirar a rola na direção de seu cu. Ele tentava me afastar, mas eu não retroagia. Antes, insistia com mais intensidade, até que ele se cansasse.

- Relaxa, Maicon. Não vou te machucar, gostoso, relaxa o cuzinho pro teu professor, vai.

Quando ele, por fim, conseguiu relaxar, meti a cabeça bem devagarzinho. O moleque urrou de dor. Pediu pra parar, mas insisti para que suportasse.

- Calma, rapazinho, calma... é assim mesmo! – falei.
- Ta doendo muito, professor.
- Se você não relaxar vai doer mais, relaxa... – insisti.
- Por favor, acho que não quero mais, não.
- Tarde demais, moleque. Me atiça e agora pede arrego? Já era! Vem cá, me beija.

Comecei a beijá-lo bem molhado, de todas as formas possíveis, e em todos os lugares onde minha boca alcançava. Minha intenção era fazê-lo relaxar. Até que ele cedeu, como se tivesse esquecido da cabeça de pica que estava dentro dele, paradinha. Foi então que, num momento de descuido do garoto, quando suas mãos já não mais empurravam meu corpo, quando finalmente o moleque pareceu esquecer de me afastar de si, que aproveitei para enfiar-lhe de uma só vez todos os centímetros da minha pica que ainda não tinham entrado no buraquinho do vadio.

- Aaaaaaaai! – berrou de dor.
- Toma, filho da puta, toma pica!
- Não, não, não... não, tira, tira... não...
- Tira o caralho! Quietinho, quietinho... não vou te machucar, relaxa a porra do cu... anda! Eu to mandando!
- Ta doendo, ta doendo!
- Cala a boca! Quer apanhar?
- Ta doendo, professor!

Então lhe dei um tapa na cara, de leve, ordenando para que calasse a boca. Ele me olhou e eu pisquei o olho.

- Cala a boca, putinho! Senão o professor vai dar na cara, só na cara!
- Tudo bem, eu calo, mas vai devagar.
- Tudo bem, fica calmo.

Meti o pau no Maicon até o talo, e mantive ele lá dentro. Comecei a acariciá-lo, a beijá-lo, de forma que seu cu se acostumasse com o volume do meu cacete. Parei de me movimentar e pedi pra que ele me dissesse quando a dor passasse. E ele me disse. Então propus a ele que ele controlasse a situação. Sem tirar o pau de dentro, nos contorcemos até que eu conseguisse me deitar. Ele, por sua vez, manteve-se sentado na minha pica.

- Pronto, garoto. Agora é com você! – falei – Cavalga na rola do teu professor, do jeitinho que você conseguir, sem pressa, sem medo. Não vai mais doer.

Quando o Maicon realmente se deu conta de que a dor tinha ido para as cucuias, começou a bombar seu rabo contra minha pica. O moleque cavalgava gostoso, rebolava encostando sua bunda contra meus pêlos, e eu mordia meus lábios para ele, atiçando-o, fomentando o seu desejo. Ainda um pouco sem jeito, mas de um jeito muito gostoso, subia e descia seu corpo. Minhas mãos lhe seguravam pela cintura, e ele revirava os olhos de prazer.
Então, depois de uns quinze minutos de cavalgada, Maicon me falou que queria gozar, que não estava mais agüentando segurar. Pedi pra que ele ficasse de cócoras, cavalgando, e eu me sentei de frente pra ele. Segurei o moleque por trás, pelas costas, abraçando-o. Com uma das mãos, ele se masturbava intensamente. Com a outra, me segurava pelo pescoço. Começamos a nos beijar, sem preocupação de ser propriamente aquilo um beijo. Era uma troca de carícias, de língua, de qualquer coisa, que não tinha pretensão de ser um beijo, ou qualquer coisa que o valha. Era, simplesmente, muito gostoso ter aquele garoto loirinho, magro, com meia dúzia de músculos aflorados, se contorcendo de prazer com minha rola dentro dele. No ardor do beijo, senti escorrer pela minha barriga os jatos quentes de porra que o putinho do meu aluno jorrou ao gozar. Foi necessária muita força nos braços para contê-lo durante seu êxtase. Infelizmente não consegui gozar junto com ele. Então, para compensar a desarmonia, não tardei a enchê-lo de porra. Tirei o pau de dentro dele, pus o garoto de joelhos em cima da cama, ainda um tanto embriagado pela moleza do prazer que sentira. Puxei-lhe pelos cabelos, para que olhasse para cima. De pé, comecei a me masturbar diante dele. Não demorou um minuto para que, animado pela cena do garoto completamente lambuzado, com a boca safada bem aberta e a língua bem provocante me atiçando, eu lançasse sobre ela uma quantidade ímpar de jatos espessos de leite quente, que escorriam pescoço abaixo.
Maicon foi se lavar no banheiro e acabou dormindo lá em casa nesse dia. Mais uma vez minha consciência pesou. Entretanto, não mais pela foda em si, e sim pelas outras vezes que o garoto apareceu no meu portão, querendo receber rola, ora na boca, ora no rabo. Cedi algumas vezes, mas interrompi quando percebi que o moleque estava completamente apaixonado. Algumas semanas depois ele terminou com a namorada. Passei a evitá-lo e ele não gostou, obviamente. Movido pela paixão – que é doença, em essência, por definição – Maicon começou a me chantagear, ameaçando levar o caso de nosso envolvimento para a Direção. Antes que o circo pegasse fogo, baixei a lona e saí da escola. A situação da minha saída repentina ficou inexplicada para os demais alunos e a própria Direção da escola, que até hoje desconhece o real motivo de eu ter deixado o colégio. Quanto ao Maicon, nunca mais nos falamos. E foi melhor assim. Foi uma boa lição para mim. Mas não boa o suficiente para que eu aprendesse a não me envolver com alunos. Que irônico, um professor reincidindo no erro. Fazer o quê? Evidentemente, outros ninfetos apareceriam no meu caminho. E eu não os perdoaria.

Conheça o início da minha história com o Maicon. Leia a parte 1 e a parte 2 da série "Ninfetos Modernos".

terça-feira, 22 de maio de 2012

Hugo, o Seminarista


Quando o maestro introduziu a música que abria a cerimônia, meu coração gelou. Todos pareciam muito emocionados, mas o que eu sentia era um misto de ansiedade e nervoso. Mas não tinha como hesitar. E entrei.
Pé ante pé, todos os casais seguiam muito impecáveis na sintonia, no ritmo e na elegância. E eu estava lá, menos preocupado com a Adriana, que me acompanhava, do que com o encontro que se aproximava. E eu sabia o que encontraria lá e, por isso mesmo, a situação me era extremamente desconfortável. Ele não sabia que eu estava entre os padrinhos. Era muito mais difícil que ele conhecesse cada uma das testemunhas do que elas saberem quem era o celebrante. E o celebrante era Hugo, o seminarista. Àquela altura, pastor. Quando cheguei próximo ao altar, não teve como evitar a troca de olhares. Ele se desconsertou, enquanto eu tentava a todo custo disfarçar o constrangimento promovido pelo reencontro. Dei de ombros, torci o rosto para outro canto e me posicionei com a Adriana na seção destinada aos padrinhos. Era o casamento da Natália, minha amiga de infância, a quem eu considerava como prima. Ela entrou linda, vestido marfim, impecável. Vestido discreto, retilíneo, destacando mais a grinalda e o véu que a própria roupa. Em suas mãos, um buquê de rosas vermelhas que chamava a atenção de todos os presentes, cada qual – como se tivessem ensaiado – levantava-se para admirar a beleza da noiva, que entrava sozinha na igreja.

– Melhor assim! – pensei – que a atenção de todos continue sobre a noiva. Tudo o que eu mais quero agora é ser uma formiga, invisível, imperceptível.

Ledo engano. Quando a cerimônia terminou e todos se encaminhavam para dar os cumprimentos aos noivos, foi inevitável que passássemos um pelo outro. Obviamente ele me viu entrar na igreja. Durante a cerimônia percebia as inúmeras vezes que ele se dirigia a mim com o olhar. Naquele momento em que ele não mais era obrigado a se prender aos protocolos da celebração, não mediu esforçou para vir falar comigo. Tentei evitar. Tentei sair pela lateral, mas a igreja estava lotada, sem chances. Percebi que ele me seguia, fugi. Ao vê-lo caminhando em minha direção, esquivei. Não teve jeito. O encontro foi inevitável. Hugo me pegou pelos braços disfarçadamente enquanto eu tentava sair pela porta, às escondidas, no meio da multidão. Apertou firme o meu braço e disse, sorrindo – não porque estivesse feliz, mas porque disfarçava seu incômodo – por entre os dentes:

– Espera. Eu quero falar com você.

Anos atrás havia acontecido aquele lance com o Elias, o filho do pastor. Eu tinha 16 anos e foi com ele que eu tive a minha primeira vez. Depois de algum tempo Elias se casou. Porém ele, por ainda estar preso a dogmas religiosos, provavelmente tem até hoje uma vida dupla. Meu caminho foi diferente. Com o tempo fui me libertando dessas amarras religiosas. Mas mesmo assim, ainda haveria de esbarrar outras vezes com pessoas mal resolvidas em sua relação pessoal com Deus. E o Hugo era uma dessas pessoas mal resolvidas que apareceram no meu caminho. Ele era irmão do diácono Joel, meu antigo professor da Escola Dominical. Hugo e eu éramos da mesma classe. Ele, sete anos mais velho que eu. Depois do episódio do Elias, acabei me afastando daquela comunidade religiosa. Mas eis que a roda da vida me jogou novamente para aquela igrejinha. A pedidos de minha mãe, voltei a freqüentar os cultos. Não porque tivesse vontade, mas mais para acompanhá-la em seu processo de cura interior, devido a uma crise depressiva que a abateu durante longos anos. Quando eu voltei a freqüentar a escola dominical, o diácono Joel tinha falecido. Para minha surpresa, seu irmão tinha assumido a docência. Eu nunca fui muito com a cara do Hugo, mas o que poderia fazer? Ele era o seminarista da igreja! Fiquei pasmo quando eu soube que aquele cara chato e antipático tinha sido promovido a seminarista.
Foram dois longos meses até que os primeiros problemas nas aulas da escola dominical começassem a aparecer. Eu não tinha o menor saco para moralismos religiosos. Estava no início da faculdade, vendo e revendo meus conceitos. Meus hormônios estavam à flor da pele e não havia Cristo que fizesse meu pau baixar quando me sentia atraído por um homem que me olhasse a fundo no ônibus, ou me cantasse durante uma chopada. Amanheceu num dia intenso de inverno. O seminarista Hugo resolveu que aquele domingo frio era dia de estudarmos sobre o apóstolo Paulo. Contou sobre como veio a se chamar Paulo, sua ida a Grécia, e tudo o mais. Mas quando ele chegou à Carta de Paulo aos Coríntios, foi enfático no capítulo 6, verso 10:

– “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” – disse o seminarista, lendo o trecho da Bíblia.

Essa passagem não fazia o menor sentido pra mim, nunca me desceu. Passei a adolescência inteira tentando entender por que sodomitas e efeminados não entrariam no céu, e me martirizei durante anos. Era a minha chance de replicar. Levantei o braço e instiguei:

– Professor, eu não concordo.
– Como assim você não concorda? É a Bíblia!
– Tudo bem, mas não faz sentido. O ladrão não vai pro céu?
– Não.
– Mas não foi Cristo quem disse “Ainda hoje estarás comigo no Reino dos Céus” na cruz? E o cara não era ladrão?
– É, mas se arrependeu.
– Tudo bem, mas que era ladrão, era.
– É.
– Então o ladrão pode ir pro céu.
– Se se arrepender.
Mas não me satisfiz. Continuei a provocação.
– Professor, o senhor já mentiu?
– Todo mundo já mentiu.
– Então todo mundo vai pro inferno.
– Como assim?
– Os mentirosos também não vão herdar o reino de Deus.
– Onde você leu isso? Devassos, idólatras, adúlteros, sodomitas, efeminados, ladrões... Coríntios não fala de mentirosos! Podemos continuar?
– Mas em Apocalipse fala e eu acho que a gente tem que falar também dos mentirosos. Se ladrão não entra, mentiroso também não. E todo mundo mente. Não faz sentido.
– O que não faz sentido é você interromper a aula pra ficar desmentindo a Bíblia.
– Eu não estou desmentindo a Bíblia, professor, só acho que o senhor está enganado. Ou então, o irmão Joel foi pro inferno, porque além de ter traído a irmã Sandra, falava mal de todo mundo na igreja.

Foi a gota d’água. Eu toquei na ferida do seminarista. O irmão era falecido há poucos meses, e ele ficou extremamente furioso. A aula praticamente acabou, e eu acabei tendo que ficar pra conversar com ele a sós.

– Quem você pensa que é, moleque? Você acha que Deus se agrada disso? – questionou Hugo.
– Me desculpa, não devia ter falado do seu irmão, mas é que o que o senhor falava não fazia sentido pra mim.
– O que não fazia sentido?
– Que essas pessoas não vão pro céu!
– Mas não está escrito, irmão? A Bíblia não falha. Se está escrito, está escrito.
– Mas eu não me conformo com isso. O senhor me desculpe, mas não desce. Não vejo motivo pra Deus não perdoar uma falha humana. Não acredito num Deus tão cruel.
– Você acha que um bêbado pode ir pro céu?
– Acho.
– Pelo amor de Deus! Um idólatra pode ir pro céu, irmão? Responde.
– Sei lá, julgar não é pecado? Quem sou eu pra julgar. Se Deus quiser, pode, ora.
– Sabe o que eu acho, irmão? Acho que você ta querendo arrumar uma desculpa pra ir pro céu. É ou não é?
– Eu não sou idólatra, irmão.
– Mas bebe um pouquinho, não bebe?
– De vez em quando, mas não fico bêbado.
– Então qual o seu problema? Fala pra mim, irmão. Por que ficar questionando Deus?
– Eu não estou questionando Deus, estou questionando o senhor.
– Deve ter algum motivo... Ladrão eu acho que você não é, né?
– Lógico que não.
– Então fala pra mim, fala. – disse o seminarista incisivo, irado, olhando nos meus olhos, com as pálpebras em chamas – fala pra mim, irmão. Você ta com medo de ir pro inferno porque é sodomita. Não é isso?
– E se fosse?
– Eu sabia.
– Acho que isso não é da sua conta. O senhor não sabe de nada.
– É lógico que eu sei, rapaz. É lógico que eu sei.

O seminarista fechou a porta da sala, conferindo para ver se alguém se aproximava. Não havia ninguém. Como se tivesse uma pérola nas mãos, usava das palavras para me condenar.

– Se não é sodomita, é efeminado. – dizia.
E eu não cedia. Não respondia nem que sim, nem que não. Por dentro eu estava bastante furioso.
– Sabe o que eu acho, irmão. Acho que você gosta de homem.´
– Por que o senhor quer tanto saber isso?
– Sou teu professor, acho que eu devo saber. Pode confiar em mim, é segredo. É melhor que eu saiba do que a igreja inteira, não acha?
Senti uma ponta de ameaça, mas ignorei. Resolvi responder.
– Tudo bem, eu sinto atração por garotos. Mas e daí, não escolhi isso.
– Eu sabia, garoto. Sabia. E como é essa atração?
– Ah, depende.
– Depende de quê?
– Ah, depende do garoto, não é qualquer um.
– Você gosta de mais novinhos, mais velhos, como é isso?
– Geralmente mais velhos, mas não é regra.
– Até uns trinta anos ou mais?
– Até trinta, não muito mais velhos.
– Eu tenho vinte e sete. Eu estou dentro do perfil?
– Não entendi, irmão.
– Quero saber se você sente atração por homens como eu.
– Como o senhor sim.
– E por mim?

Dizendo isso, pegou minha mão e colocou em seu pau, rígido feito pedra. Eu nunca tinha visto o seminarista Hugo com outros olhos, e aquela situação me pegou completamente desprevenido. Eu estava com muita raiva daquele cara, mas subitamente minha raiva converteu-se. Transformou-se em tesão.

– Aperta, sem medo. – disse Hugo – Vem, se diverte com ele.

Eu massageava aquela rola ainda dentro das calças. Ele abriu cada um dos botões de sua camisa e eu caí de boca nos seus peitos, cheios de pêlos. Abri o zíper da calça dele e botei seu pau pra fora, que a essa altura já estava completamente melado. Comecei a masturbá-lo. Chupava seu peito e tocava uma punheta para o seminarista. Baixei minha calça e juntamos nossas picas, que começaram a se roçar. De frente um para o outro, o beijo foi inevitável. Tiramos nossas camisas e ficamos com as calças nos pés. A maçaneta na porta mexeu e, em seguida, ouviu-se uma batida.

– Tem alguém aí? – perguntou irmã Celina, a zeladora da igreja.

Emudecemos. Ela tornou a perguntar, posto que a porta estava trancada. – Sim, sou eu, irmã! – respondeu Hugo, vestindo-se – Estou trocando de roupa.

– Trocando de roupa aí dentro?
– É, irmã, vou pra uma festa agora e aproveitei e trouxe a roupa! Já estou saindo! – improvisou o seminarista, desesperadamente, com uma desculpa esfarrapada que não colaria em situação nenhuma, exceto pela contrarresposta da irmã Celina.
– Tudo bem, irmão Hugo, deixa a chave lá em casa então, é que eu preciso sair para ver minha mãe agora à tarde. Já estou atrasada!

Não poderia haver notícia melhor. A ameaça desaparecera! Hugo me perguntou se eu queria continuar ali mesmo, e eu, prontamente, respondi que sim.
Voltamos a nos masturbar reciprocamente. Nossos beijos eram muito intensos e nossas mãos procuravam qualquer resquício de pele que ainda não havia sido tocado no outro corpo. Estávamos ali com muita intensidade e o clima de proibido alimentava o prazer.
Quando estávamos nus, completamente nus, Hugo pediu pra que eu sentasse na mesa. Assim o fiz. E ele, resolveu mostrar a que veio, deixando claro o tipo de interesse por mim. De súbito, agarrou minhas bolas e começou a massageá-las. Primeiro com as mãos, depois com a língua. Lambia minhas virilhas e me chamava de “moleque”. Brincava com sua língua de percorrer o meu corpo, da virilha ao umbigo, dos mamilos, ao saco. Até que resolveu mesmo é cair de boca na minha pica. Hugo me mamava feito um bezerrinho faminto. Com certa dificuldade, tentava engolir minha vara grossa, mas não parecia reclamar do tamanho. Aos pouquinhos, era possível ver no chão os pingos de saliva que escorriam da boca do seminarista enquanto ele se deliciava com o boquete que me pagava.

– Ah, moleque safado. Que pica gostosa, garoto!
– Que delícia, maravilha! – eu me limitava a dizer, perdendo as palavras a cada sugada que eu recebia.

A garganta do Hugo era tão profunda, mas tão profunda, que era possível sentir a cabeça do meu pau esbarrar nas paredes de sua traquéia. Era como se meu pau, não tendo mais pra onde ir, tivesse que descer garganta abaixo. Eu nunca tinha sentido aquilo e não entendia como o cara não veio a vomitar.

– Chega! Para senão eu gozo. Deixa eu provar você um pouquinho – pedi.

Coloquei o seminarista de costas pra mim, deitado sobre a mesa. Ele, de bruços, levou o joelho direito para perto do rosto, arreganhando-se completamente para mim. Seu rabo era convidativo. Era depilado, diferente do resto do corpo. Ou então naturalmente não tinha pêlo mesmo. O fato era que seu cuzinho se destacava no meio daquele par de nádegas redondinho. Sem hesitação, meti a língua nele. Primeiro lambia, lambia, lambia. Deixei a porta de seu cu completamente molhada com minha saliva. Saliva espessa, densa. Com as mãos, eu abria seu rabo e enfiava minha cara inteira naquele cu. Vez por outra aproveitava o relaxamento do músculo e introduzia um dedo. Às vezes dois. Em certo momento meti o polegar. Depois o outro polegar, ao mesmo tempo, de forma tal que conseguia abrir o cu do seminarista com os polegares e apalpar com o resto das mãos sua bundinha redondinha, que se encaixava perfeitamente à minha pegada. Quando eu vi que Hugo estava delirando de prazer, mordi a borda de seu buraco, e ele foi às nuvens! Gritou.

– Cala a boca! – ordenei.

Resolvi que agora eu estava no comando. De certa forma me sentia como se estivesse dando a revanche pelo tratamento que eu recebera na aula. Seu cu tinha um gosto de vingança e, como se sabe, a vingança é um prato que se come frio. Eu já contava com o tempo a meu favor. Era inverno, frio já estava. O prato estava servido e só me restava comê-lo. Firmei a língua e meti com força cu adentro. Hugo delirou. Comecei a penetrá-lo com minha língua, intensamente, dando tapinhas naquela bunda gostosa. Hugo rebolava na minha cara, enquanto eu me masturbava sentindo o gosto da vingança em minha boca.

– Você não disse que eu era sodomita? Então, professor, agora eu vou te sodomizar. E sem dó nem piedade.

Peguei uma camisinha na carteira e meti no pau. Com duas ou três cuspidas, meu pau já estava mais que lubrificado. Não foi com muito esforço que ele entrou bonito no cu do seminarista, que permanecia arreganhado sobre a mesa, recebendo meu cacete. De fato não tive pena do Hugo. Ele, tampouco, importava-se com isso. Ao contrário, empinava aquele rabo e eu, tesão à flor da pele, dava só de estocadas pra dentro dele. O barulho era alto. Seu rabo parecia gemer cada vez que me saco batia com força em sua bunda. 

– Toma no cu, toma! Deixa o sodomita te comer gostoso. – brinquei, irônico.

Quando já estava quase gozando, mandei ele deitar-se mais pra frente, na mesa, de maneira que sua cabeça se aproximasse da borda. Fui pro outro lado e retirei a camisinha. Com a cabeça pendendo, Hugo não tinha outra escolha a não ser sustentá-la agarrando-se ao meu pau. Tornou a me chupar e dessa vez não tive muita paciência. Perguntei se ele queria leitinho e, como ele estava bastante ocupado, não pôde falar. Balançou a cabeça, de maneira afirmativa, e então tirei sua boca do meu pau. Agarrei o seminarista pelo cabelo, dei dois tapas em sua cara e mandei ele colocar a língua pra fora. Foram três jatos fortes de esperma que foram certeiros em sua cara. O último deles escorreu pela língua. Os outros, que vieram depois, foram mais fraquinhos. Por isso eu limpava meu pau no rosto do seminarista, tentando tirar a porra que escorria devagar pela glande. Hugo não colocou a língua pra dentro para não sentir o gosto de meu leite. Em compensação, sua barba preta e espessa ficou completamente lambuzada com a esbranquiçado do meu esperma escorrendo por entre seus pêlos faciais. Aquele rostinho branco, de nariz afilado e rosto marcado de acne, terminou a cena completamente ultrajado. Porém, ele mesmo deliciando-se com o ultraje. Quando Hugo saiu da mesa, deixou um rastro de esperma na superfície. Tinha gozado sem sequer se tocar. Limpou a língua e o rosto nas mangas da camisa, assim como a mesa. Vestiu-se, dobrando as mangas para esconder a roupa melada.
A transa com o Hugo foi uma das mais intensas que tive até hoje. Tanto, que repetimos a dose no domingo seguinte. E depois, no outro, e no outro, e no outro. Hugo e eu decidimos namorar depois de um mês transando nas dependências da igreja. Ora trepávamos na sala de aula, ora o gozo era às custas de uma rapidinha no banheiro. À noite, os corredores externos eram o palco do nosso prazer, principalmente aos domingos. Se não transássemos de manhã ou de tarde, certamente tinha foda depois do culto, depois que todos iam embora. O corredor externo era de fácil acesso. Qualquer pessoa que estivesse na rua conseguia entrar ali. Passamos por poucas e boas tentando nos esconder de outros casais que eventualmente se roçavam dentro dos muros da igreja.
O fato é que aos pouquinhos começou a brotar um sentimento gostoso entre nós dois e o Hugo acabou se apaixonando por mim. Em certa medida eu correspondia ao seu sentimento, porque fui percebendo que ele – antes chato, soberbo, petulante – era um cara legal que apenas deslizava em sua insegurança com relação à sexualidade. Pois bem, foram seis meses de um namoro às escondidas, uma relação muito intensa e recheada de muito sexo. Mas todo carnaval tem seu fim. Pouco antes de completarmos seis meses de namoro, Hugo começou a mudar seu tratamento em relação a mim. Passou a ser mais frio, mais seco, e nossos domingos passaram a ser vivenciados cada um para seu lado. Nunca apareceram tantos compromissos dominicais na vida dele e, a cada domingo, ele era bem menos criativo em inventar mais uma desculpa para não nos vermos e... Sim, eu poderia tê-lo chamado para uma conversa, mas me contive. Antes tivesse conversado. Em um dos domingos surpreendi a Natália – aquela que me convidaria para ser padrinho de seu casamento anos mais tarde – conversando curiosa e em tom comemorativo com uma tal de Rafaela. Essa Rafaela era uma beatinha pão-com-ovo, do estilo ex-funkeira-pagodeira-ou coisa-que-o-valha. Dizia-se “convertida” para pagar os pecados que os outros diziam ser pecado. E agora, a santa-do-pau-oco estava conversando com a Natália, muito animada com a chance que o Hugo tinha dado para ela. A Natália, cupido da turma, trataria de promover o encontro fatídico entre a tal Rafaela e o... Hugo!? Não consegui me controlar e acabei desabafando com a Natália, expondo a ela a situação e pedindo, pelo amor de Deus, que não influísse no encontro dos dois antes de eu conversar com o Hugo. Ela, surpresa com toda a situação e, sendo minha amiga, atendeu. Não tardou para que eu chamasse o Hugo para esclarecer aquela situação e no mesmo dia nos encontramos.

– Eu te amo, cara, mas não dá mais pra gente continuar.
– Por que não, Hugo?
– Você sabe que não é certo, é contra a lei de Deus.
– Traição também é contra a lei de Deus, porra! – gritei, nervoso. – Você está me traindo, traindo meus sentimentos por você. Eu acreditei em nós dois, eu me dediquei a você e...
– Eu ia te contar!
– O caralho! Pra cima de mim, não. Me fez de besta, todo engraçadinho pra cima daquela crentezinha filha da puta!
– Dá pra se acalmar? Dá pra controlar essa boca?
– Cara, como você faz isso comigo? – disse, chorando. – você não entende!

O Hugo era muito inseguro. Muito! Provavelmente suas leituras fundamentalistas dos textos da Bíblia o fizeram repensar sobre o nosso relacionamento. Primeiro veio a frigidez, depois esse lance com a Rafaela.

– Nas minhas costas, cara? Nem de mulher você gosta... – argumentei.
– A gente pode continuar. Não tem problema. Eu só não posso mais namorar você.
– Eu não acredito nisso! Você tem noção do que está me propondo, Hugo? Que mar de hipocrisia é esse em que você nada? Sai dessa, cara. Pra mim não dá, não dá. Não agüento mais viver escondido, no subterrâneo da vida, fingindo ser o que não sou. Ou você está comigo, ou não está.
– Por favor, ninguém precisa saber.
– E você acha que ninguém percebe, seu retardado?
– Eu não sou gay, cara. Ninguém sabe de mim.
– Não sabia. A Natália agora sabe! A gente conversou. – sem querer acabei expondo o nome da menina na conversa. E a coisa esquentou.
– Você não tinha o direito de... eu não te autorizei! – disse ele, aos berros.
– Teu armário é de vidro, Hugo. Com o tempo, todo mundo vai perceber.
Hugo, sentindo-se ameaçado, no auge de sua insegurança, replicou.
– Antes de saberem de mim, saberão de você.

Não preciso dizer aqui o que aconteceu. Não demorou até o domingo seguinte para que a igreja inteira estivesse aos cochichos sobre a minha sexualidade. Olhos que nunca me perceberam passaram a me olhar, me apontar e, desapontados, condenavam-me ao inferno como se eu fosse o pior dos pecadores.
Eu, por mim, não estava nem aí para cara feia. Olhos por olhos não matam. O que mata é o que sai pela boca, já dizia o próprio Cristo. E o que deveria ser o “corpo” de Cristo – a Igreja – acabava se reduzindo a um único membro: a língua. O disse-me-disse se alastrou por entre os crentes e todos se afastaram do meu convívio e do convívio com a minha mãe. Hugo tinha feito o inferno naquele lugar. Eu virei a putinha da igreja. Ouvia tantas barbaridades, tantas, que não sei de onde brotavam tantas histórias eróticas. Provavelmente da mente de um povo mal resolvido, reprimido em seus desejos. Minha mãe não suportou a situação e, para salvar sua vida, ela aceitou sair da igreja e se afastar daquela gente. De lá guardo poucas recordações e raríssimas amizades. Uma delas é a da Natália, que manteve contato conosco durante o nosso exílio babilônico.

– Espera. Eu quero falar com você. – insistiu o pastor Hugo, ainda na saída da igreja.
– Desculpe, pastor, mas acho que não temos nada pra conversar.
– Não, nós temos sim. Vem comigo, por favor.

Acabei cedendo e, sem mesmo cumprimentar os noivos, acompanhei Hugo até um local mais reservado. Eu estava completamente emocionado, mal conseguia concatenar sílaba com sílaba. Ele, não muito diferente.

– De tudo o que eu posso dizer ou fazer, quero apenas uma coisa: te pedir perdão! – implorava.
– Não tenho o que te perdoar, pastor. – respondi, frio.
– Não precisa me chamar de pastor, dispenso essa formalidade contigo.
– Mas é o que o senhor é pra mim. Aliás, pra essa gente toda. Um pastor, não mais que isso.
– Eu não estou pedindo pra ser mais que isso, eu estou apenas te pedindo perdão. Sei que errei com você e estou arrependido. – e riu, riu compulsivamente.
– Não estou entendendo, qual a graça?
– Não me leve a mal, estou nervoso, só isso. Estou rindo de nervoso! – e continuou rindo, tentando se conter.
– Eu vou embora! – respondi, revoltado.
– Não, por favor. Vamos terminar de conversar!
– Não, eu vou embora, vou pro salão de festa. Essa conversa não faz o menor sentido.
– Tudo bem, vamos até o meu carro, a gente conversa, e depois cada um segue seu rumo. Pode ser?
– Tudo bem, pode ser.

Chegando no carro, Hugo foi do riso ao choro. Contou-me sua história, seu casamento, sua vida infeliz, o divórcio com a tal da Rafaela. Disse o quanto se sentia arrependido por ter me feito sofrer, que ainda era apaixonado por mim, que sempre me amou, e que não agüentava mais de saudades e muito bla-bla-bla. Perguntei a ele por que ele nunca me procurou para se desculpar, já que se arrependera, e ele dissera que não sabia de mim.

– Mas a Natália tinha contato comigo. – repliquei.
– Ela nunca me disse, juro. Não tinha como perguntar a ela, entende? Seria constrangedor demais!

E assim prosseguiu nossa conversa, e eu cheguei a ficar comovido com sua história triste. Quando eu contei o sofrimento que minha mãe e eu passamos, minha emoção aflorou e eu acabei chorando. Hugo se aproximou para limpar uma lágrima que insistia em correr pelo meu rosto. Não se conteve com a iniciativa de enxugar a lágrima. E me beijou.
Eu recusei, tentei afastá-lo. Mas ele insistiu tanto, que eu acabei cedendo. Seu beijo parecia muito mais maduro, mais experiente. No auge de seus trinta e tantos anos, seu corpo mais robusto, e impecável em seus trajes, parecia bem menos inseguro. Prato cheio para as fantasias mais eróticas de um adolescente em masturbação. No carro, os beijos ficaram ainda mais intensos. O que restava das lágrimas misturou-se ao suor que começou a escorrer de nosso rosto, de nosso corpo, à saliva que decorava nossos pescoços, ouvidos, queixo. No estacionamento da igreja, estávamos privados de qualquer perturbação. Era início de festa e não tinha ninguém que pudesse nos atrapalhar com algum farol alto mais ousado e curioso. Fomos para o banco de trás do carro e acabei baixando minha calça. Hugo, completamente reprimido em sua libido, via no meu pau a oportunidade de recuperar o tempo perdido. Por isso, não demorou muito para que caísse de boca e me fizesse delirar com seus lábios engolindo minha rola. Eu socava aquela boca com força, com vontade, e ele engolia até o talo, sem reclamar. Ele, ajoelhado, quando parava de me chupar, recebia um belo puxão de cabelos e uma surra de pica na cara. Numa dessas vezes em que bati com a rola em sua cara, punindo-o, ele não agüentou de tesão e gozou. Fiquei meio puto com o fato e disse que agora ele teria que me fazer gozar, de um jeito ou de outro. Eu, como já estivesse meio enjoado daquela chupação, falei que queria comê-lo. Ali, no carro mesmo. No começo ele foi resistente, mas com uma linguada em seu ouvido ele acabou cedendo. Abriu suas pernas de frente pra mim e, sem muito esforço, iniciou uma cavalgada muito gostosa, sedenta, máscula. Seu pau, embebido em esperma, não baixava mesmo depois de ter gozado. Não obstante, sujava meu corpo e parte da minha roupa com o resto de seu leite. De tanto meter em seu rabo acabei gozando litros dentro dele, ao som de urros de ambas as partes. Imediatamente depois do gozo, ele se deitou sobre mim e adormeceu, relaxado.
Já no meio da festa, meu celular tocou. Era Natália, perguntando onde eu estava, que não tinha ainda me visto e tal. Inventei uma desculpa qualquer e me aprontei dentro do carro. Acabei me limpando com a roupa do Hugo, que decidiu não ir pra festa. Então nos despedimos e eu parti pro encontro com a Natália, ainda meio mexido com tudo o que tinha acontecido. Essa foi a última vez que vi o Hugo. Até hoje penso nesse cara. De verdade, não sei se consegui perdoá-lo. Ele deixou seus contatos, e tal, mas nunca quis procurá-lo. Apesar de fuder gostoso, talvez ele não merecesse mais a minha atenção. Eu me dei o direito de me valorizar. Das muitas histórias que eu tive, essa foi uma das que não terminou com final feliz. Terminou sem ter fim, incógnita, inglória, perdida entre os muitos picos de prazer e as permanentes lembranças das mágoas.

Este conto faz parte da série Segredo Sagrado, uma coletânea de histórias eróticas envolvendo sexo, homoafetividade e religião. Conheça outros contos da série. Leia também: “O filho do pastor” e “De joelhos para o padre”.

Peter Cummer, o Gozador do Rio.
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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ninfetos Modernos (parte 2)




- Como assim, Maicon?
- Isso mesmo, professor. Toparia?
- Mas por que? Claro que não!
- Por que não, professor? Ninguém precisa saber.
- Maicon, sou professor de vocês.

***

- Desculpa, cara, não queria atrapalhar. Tava só passando, to indo na cozinha.
- Indo na cozinha de pau duro?
- Que isso, moleque.
- Ah, relaxa. Eu sei que você tava olhando.
- Sabe?
- Claro.
- Mas foi rapidinho, não resisti!

***

- Tira a mão daí, garoto. Não brinca com fogo.
- Por que, professor? Vai dizer que tu curte...
- Não interessa o que eu curto ou não, Maicon. Vai querer que eu coma a porra da boceta da tua namorada?
- Claro.
- Mas com uma condição.
- Qual?
- Bater uma pra mim.
- Ela bate.
- Não, você.

***

- Já chega, putinha. Agora é a sua vez!.
- Ah, que isso, professor! Fala sério, deixa ela chupar, tava gostoso.
- Cara, vai querer ou não?
- Maicon, chupa ele logo! Ta gostoso, eu não ligo, chupa.
- Mete primeiro e depois eu chupo.
- Vai ter que cumprir, hein moleque.

***

- Ta me devendo!
- O que?
- Você sabe! Termina aí o serviço! – disse e saí, deixando-os a sós.

***

- Ué, vai ficar? – perguntei.
- Posso?
- Pode. Poder pode! É que... não que eu esteja te expulsando, mas... por que ficou?
- Bom, você disse que eu estou te devendo. Não disse?
- Disse.
- Então, vamos negociar.

 ***

Quando Maicon disse que estava disposto a pagar a dívida, sinceramente, eu não acreditei. Ri e disse pro garoto tomar cuidado com as promessas dele, e também com as maneiras como elas seriam pagas. O que havia acontecido naquela noite foi muito estranho. Eu nunca havia sido convidado por um homem, ainda mais tão jovem, para comer a namorada. Porém, mais do que isso, a empatia que Maicon e eu tivemos na cama, enquanto eu comia a Érica, foi algo que me balançou profundamente. Eu sentia muito tesão naquele garoto loirinho e vi que estava sendo correspondido. Desejei que ele me chupasse durante a foda, e praticamente o intimei. Ele se recusou, embora tenha sido esta a condição pra que eu comesse a namorada do moleque. Agora o garoto resolveu ficar na minha casa pra pagar a dívida do boquete. Eu estava atônito.

- Não entendo você. Te pedi lá dentro pra me chupar, por que não fez?
- Vergonha, sei lá.
- Vergonha? Você me aborda na maior cara de pau pra comer sua namorada... e diz sentir vergonha!?
- Eu nunca chupei um cara antes.
- Sei...
- Falo sério...
- Acredito...
- Professor, deixa de graça. Falo sério mesmo. Nunca senti tesão em homem, mas...
- Mas..?
- Mas com o senhor é diferente.
- Diferente como?
- Não sei, você de alguma forma... deixa pra lá.
- Tudo bem, vou deixar. Deixo pra lá e a gente vê o filme, pode ser?
- Ah, claro! O filme... – e rimos em demasia, porque o filme já havia ficado de lado há muito!

Sentamos no sofá e assistimos o filme. Eu, de toalha apenas. Maicon estava de roupa. Quando o filme acabou já era bastante tarde. Perguntei a ele se não seria perigoso ele ir sozinho para casa. Ele disse que sim. Na verdade, a casa do Maicon ficava a poucas quadras da minha, e eu poderia muito bem levá-lo em casa. Mas existiam duas questões aí: explicar o que o garoto fazia na minha casa até altas horas; e também o fato de que a última coisa que eu queria era que o moleque fosse embora.

- Dorme aí, não tem problema.
- Se você não se importar...
- Sem estresse. Não se preocupe, não vou te morder!
- Não?
- Só se você quiser...
- Neste caso seria o contrário.
- Como assim?
- Quem tem que pagar a dívida sou eu. Tecnicamente, se alguém tivesse que morder, seria eu...
- Tecnicamente eu acho que você tem que parar com essa história.
- Ta com medo? – perguntou-me.
- Eu, não. Mas se eu fosse cobrar a sua dívida, eu deveria também cobrar os juros.
- Que juros? – perguntou o garoto.

Peguei no rosto do moleque, aproximei o meu, cheguei até seu ouvido e disse sussurrando, dentro de seu ouvido:

- Eu teria que comer você.

Nesta hora não ficou dúvida dentro de mim de que o garoto estremecera de excitação. Logo se notava o volume que ganhava corpo por baixo de sua roupa. Ele ficou mudo, e eu continuei:

- Acho que você não agüentaria pagar a dívida, por isso é melhor acabar o assunto. A menos que eu esteja errado e você realmente deseje dar para o teu professor.

Dito isto, terminei a frase com a minha língua dentro do ouvido do Maicon, que já estava bastante molhado com a minha saliva. Puxei de leve o ar de dentro do ouvido dele, e me afastei. Maicon quis dizer todas as palavras do mundo, mas nenhuma saltou-lhe à boca. Então, gago, o garoto saiu para a cozinha em busca de água ou qualquer outra desculpa que atendesse ao desconforto de sua excitação.
Eu também acabei ficando muito excitado com a situação. Enquanto Maicon estava na cozinha, tirei a toalha e comecei a me masturbar, deitado no sofá. Quando ele voltou à sala, ficou estático. Então eu o convidei.

- Vem, senta aqui comigo. – e ele me atendeu.
- Seu pau é realmente muito bonito.
- Toca ele.
- Posso?
- Claro.
- Vou ser obrigado a pagar os juros?
- Se tocar, não.
- Se tocar?
- É, se tocar apenas, não.
- E se eu quiser pagar a dívida, sem pagar os juros? Não tem como negociar?
- Sempre tem como negociar! – falei.
- E então?
- Bom, o lance é o seguinte: você ta a fim de pagar a sua dívida, não está?
- Estou.
- E eu estou muito, muito a fim de receber o pagamento dos juros. Ta me entendendo?
- Estou.
- Faz o seguinte. Se você pagar a dívida sem reclamar, te libero dos juros! – propus a ele.

A minha proposta era o convite para um jogo! Se agüentasse me chupar, quietinho, ficaria abonado de dar o rabinho pra mim. Mas do contrário, se ele aceitasse o acordo, teria que liberar o cuzinho. Eu sabia que ele ia recusar a proposta. Mas ele aceitou.
Nosso acordo não incluía beijo, mas não resisti àquela boca sedenta por piroca. Agarrei-lhe à força e tasquei-lhe um beijo na boca. À força, quero dizer, no início. Porque assim que ele provou da minha voracidade, rapidamente entramos em sintonia, e ele me correspondeu. Fiquei em pé de pau duro e mandei que ele se ajoelhasse. Eu tinha nas mãos a faca e o queijo. Tudo o que eu teria que fazer para comer aquele rabinho era socar fundo em sua boca, até ele levantar a bandeira branca.

- De joelhos! – ordenei.

Maicon se ajoelhou diante de mim e eu mandei que ele começasse a me lamber o saco. Ele estava com muito tesão. Quando sua língua tocou minha virilha, meu coração estava a mil. Peguei a cabeça do moleque e apertei contra meu saco, contra a minha virilha, e comecei a conduzi-la, forçando-a contra meu corpo. Ele colocou a língua pra fora e começou a me lamber toda aquela região. Lambeu gostoso o meu saco, colocou as bolas dentro da boca, alternou direitinho entre uma virilha e outra. Seu próximo alvo, obviamente, era meu pau.

- Abre a boca, safado! – disse, agarrando-lhe os cabelos e conduzindo sua cabeça para trás. – Quero que você olhe pra mim e abre a boca! Isso, assim. Coloca a língua pra fora! Isso, garoto. Sabe o que vai acontecer com você agora? Você vai levar uma surra de pica.

Comecei a bater com o pau na cara do Maicon, que estava ajoelhado.

- Coloca a mão pra trás! – ordenei.

E continuei a bater com a piroca na cara do vadio que, tal qual um cachorrinho, ajoelhava-se com a lingüinha pra fora diante de mim. Passei a cabeça do meu pau nos seus lábios, e ele delirou.

- Gosta né?
- Gosto.
- Vai ter que fazer o servicinho direito, senão já sabe.
- Tudo bem, vou pagar gostoso.

De fato, o moleque levava jeito para a coisa. Quando eu mandei que ele mamasse a cabecinha, logo tratou de me desobedecer, abocanhando a rola quase que por inteiro.

- Ah, você é ousado, né? É guloso... Então vou te mostrar o que é boquete de verdade. Senta no sofá!

Maicon sentou-se no sofá e tirou a roupa. Começou a se masturbar, encostado nas almofadas do móvel. Subi no sofá e fiquei sobre o garoto. Abri as pernas, de forma que seu corpo estivesse entre elas. Abaixei um pouquinho e fiquei praticamente de cócoras, com a vara na direção da cabeça do moleque. Segurei seus braços com força e o imobilizei. Pronto! Ele não tinha como escapar. A única coisa que ele poderia fazer naquele momento era me mamar.

- Cai de boca, safado.

Maicon tentava alcançar minha pica com a boca, mas eu ainda estava afastado de sua cabeça. Rapidamente me recompus de forma que ainda o mantivesse imobilizado, mas desta vez, para a minha sorte, fiquei ainda mais perto da boquinha do vadio. E ele caiu de boca. Porém, quem estava no controle era eu.
Quando ele começou a me chupar, fiquei com tanto tesão, mas tanto, que não tive escolha. Tive que socar fundo na garganta do garoto. Ele fez força para parar e acabou me mordendo. Como resposta, levou um tapa na cara.

- Se me morder vai apanhar, viadinho. Abre a boca e chupa minha piroca direito, porra!

Imobilizado, Maicon agüentava com uma certa dificuldade as estocadas que eu dava em sua garganta. Obviamente eu não o sufocava continuamente, mas assim que ele conseguia respirar, novamente era surpreendido com uma socada bem profunda na goela. Então, de estocada em estocada, o moleque começou a babar.

- Que delícia, baba gostoso na pica do teu professor! Ta gostando?
- Adorando.
- Fala com a pica na boca!
- A...do...gan...
- Toma! – Enfiei-lhe o pau enquanto tentava me responder – Quero que você fale com a pica na boca, ouviu?
- Entendi.
- A partir de agora você é meu escravo. Meu escravinho. Feito pra me dar prazer! Quero ver se você agüenta. Fica de quatro no chão!

E o moleque, prontamente, obedeceu.

- Empina a bunda! – e ele empinava.
- Rebola esse rabo! – e ele rebolava.
- Pisca esse cuzinho! – e ele o fazia.

A situação era muito excitante. Maicon estava ajoelhado no chão da minha sala, totalmente entregue para o meu prazer. Com a boquinha aberta, saliva escorrendo, preparava-se para agüentar uma rola como ele nunca aguentara antes. Aliás, literalmente. Essa era a primeira vez que o moleque chupava um macho. Quando ele ficou de quatro, obediente, comecei a meter na sua boca de novo. Desta vez, de maneira mais sádica. Eu tinha tesão em vê-lo sofrer com a minha pica. Dentro dos limites do prazer, do fetiche, mas não deixava de ser sofrimento. O moleque abriu a boca, eu meti, e obriguei a ele a responder minhas perguntas, todas elas, feitas com meu mastro atochado em sua boquinha.

- Você é o quê meu? – perguntei.
- Teu escravo... – disse ele, com a boca cheia de pica.
- Que tipo de escravo?
- Safado...
- Você é uma puta, moleque! Uma puta, sabia? – provoquei.
- Uhum...
- O que você é? Fala pra mim. – insisti.
- Uma puta... – tentava pronunciar o adjetivo.
- Uma puta que gosta de quê? – provoquei de novo.
- De pica... – dizia, com dificuldade.
- Então toma pica, seu moleque piranha, vadio, putinha.

Comecei a socar o garoto de quatro. Ele começou a engasgar! Ordenei para que agüentasse, que prendesse a respiração e chupasse até o talo. Na medida do possível, ele tentava obedecer. Mas era difícil agüentar confortavelmente todos os meus centímetros. Ainda mais recebendo no queixo as sacadas que eu lhe dava com força. Brotavam-lhe lágrimas nos olhos. Pedi que babasse no pau, que deixasse a saliva escorrer mesmo! Aos poucos, desenhava-se entre sua boca, minha rola e o chão um fio translúcido e viscoso. Era seu cuspe, que se derramava sobre o piso enquanto o rapaz regurgitava com a piroca que entrava boca adentro.

- Abre a boca, viadinho! Quero mais cuspe.
- Não dá mais.
- Ah, não? Então toma cuspe. – cuspi-lhe a cara. – Pronto, agora tem!

Espalhei no rosto dele a saliva que lancei. O moleque estava visivelmente cansado.

- Não para, não, viadinho. Você disse que ia agüentar. Abre a boca!

Tornei a enfiar a rola garganta adentro e as regurgitações tornavam-se mais freqüentes. Maicon chegara ao seu limite. Não conseguiu dar conta. Com o rosto todo molhado de saliva, com o visco branco descendo-lhe pelo queixo, o moleque implorou.

- Chega, professor. Você venceu! Não agüento mais, chega! Por favor!

Maicon se levantou. De pé, lambi-lhe o pescoço, o queixo, e a boca molhados de saliva e suor. Ele correspondeu. Então, passeando minha mão sobre seu corpo, alcancei sua nádega e apertei aquela bundinha branca gostosa. Cheguei no seu ouvido e metendo nele a minha língua, e em seu cu o meu dedo, disse baixinho, sussurrando, com tesão.


- Hora de pagar os juros!

Aquela madrugada seria ainda pequena para nós dois. Mas você só saberá de tudo o que rolou no próximo conto. Por ora, é hora de bater uma bem gostosa, pensando no nosso joguinho de prazer. Já está disponível a continuação de “Ninfetos Modernos”.
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