Quando eu estava terminando a faculdade, eu fazia estágio numa escola
em Itaboraí, região metropolitana do Rio. Morava em Niterói e o fazia o
estágio no turno da noite, saindo da escola entre nove e meia e dez
horas. Na época eu não tinha carro e o jeito era fazer o trajeto de
ônibus mesmo e gastar quase uma hora no trânsito.
Nesse dia eu saí
às dez da noite e não consegui pegar o ônibus de costume. Esperei o
próximo, que demorou bastante. Por sorte veio o ônibus com ar
condicionado, pois era verão e estava muito calor. O lotação estava
vazio e eu não precisaria fazer o percurso de pé. Paguei a passagem e
sentei-me no banco de trás, atrás de onde fica o cobrador. Antes, porém,
paguei a passagem, com uma certa dificuldade de passar na roleta.
Estava carregando a casa dentro de bolsas, mochilas e sacolas. Foi nesse
contexto que o cobrador me deu uma ajudinha para girar a roleta.
– Tem alguém enrolado aí? – ele disse.
– Valeu, parceiro! – repliquei quando o cobrador se predispôs a segurar parte da minha bagagem.
– Quando precisar de uma ajudinha é só chamar. – disse em voz baixa, sorrindo pelo verde dos olhos.
Passei
da roleta, mas a ajudinha do cobrador me deixou com a pulga atrás da
orelha. Seu sorriso entrecortado e o olhar que penetrava meus olhos me
instigavam a pensar que o cara tinha segundas intenções. O sujeito era
másculo, viril, deveria ter uns trinta e cinco anos. No máximo trinta e
sete. Não era bonito. Tinha a pele branca, meio rústica, cabelos crespos
cortados à máquina e em tom castanho claro. Tinha algumas marcas de
espinha no rosto e uma barba que lhe espetava a face, notadamente
precisando ser aparada. Trajava o uniforme da empresa, calça social
preta e a blusa semi-aberta deixava aparecer os pêlos aparados que
possuía no peito com certa fartura.
Enquanto o ônibus não pegava a
rodovia, percebi que o cara tava disfarçando e me olhando. Virava-se
pra trás como se estivesse procurando alguma coisa perdida no chão do
ônibus, ou mesmo do lado de fora dele, e ao retornar à sua posição
original, dava um jeito de levar os olhos até mim. No começo eu estava
evitando, mas depois comecei a encarar. Nossa comunicação era visual
apenas, não tinha gestos, sorrisos, palavras, absolutamente nada! Apenas
o olhar...
Quando o ônibus pegou a rodovia, o motorista desligou a
luz do salão e a escuridão tomou o ônibus. Os poucos passageiros que
tinham certamente dormiam ou estavam muito preocupados em relaxar com um
fone de ouvido tocando alguma música, ou ainda lendo algum livro com a
luz baixa que ainda podia ser ligada acima de cada poltrona. O único que
parecia bastante desinteressado em relaxar era o cobrador, que estava
inquieto na sua cadeira. Até que ele saiu e foi pro banco de trás, mas
do lado oposto ao meu. Foi quando puxou assunto comigo:
– E aí, pega sempre esse ônibus?
– Nada, cara. Geralmente pego antes, mas hoje precisei sair mais tarde.
– Não entendi.
–
Senta aqui, cara. Aí você não vai ouvir mesmo. – arrisquei uma
indireta, colocando no chão minha bagagem que estava no lugar ao lado no
chão.
– Saí dali porque tava frio, o vento do ar condicionado batendo em cima de mim direto... – justificava-se.
– Melhor que o calor lá de fora, não é?
– Não sei, eu gosto de calor. Sou quente por natureza. – disse ele pegando no pau.
– Ah, é?
– É, sim.
– Sua mulher que deve gostar, né? Chegando junto em casa, “comparecendo”... – falei descontraindo.
– O jeito é comparecer, não é, irmão? Dentro de casa e fora também.
– Quer dizer que você comparece fora de casa?
– É... – falou com sua cara de safado – de vez em quando.
– De vez em quando, quando?
– Ah, irmão. Qualquer hora é hora. Pode até ser agora.
– Ah, pode?
– Pode.
Dizendo
isso pegou na minha mão e levou até seu pau. A rola do cara pulsava
dentro da calça. O cara tava com o pau muito duro. Abri o zíper e puxei
seu cacete para fora e comecei a masturbá-lo. Seu dote não era dos
maiores, mas era grosso e tinha um cheiro forte de pau. Mas não era
ruim. Ele cheirava a homem.
– E aí, irmão? Vai ficar só na punheta? Não ta a fim de dar uma mamada, não?
– Só se for agora...
Caí
de boca naquele caralho e chupei com muita intensidade. O balanço do
ônibus até ajudava na hora do boquete. Abri o botão da calça e também o
cinto, pra facilitar. O cara arriou a roupa até pouco acima do joelho e
eu pude continuar o trabalho. Sussurrando, o cobrador ordenava:
– É isso aí, irmão. Chupa gostoso essa piroca.
E
eu aproveitava pra lamber também sua virilha e seu saco. Colocava
aquelas bolas na boca cheias de pentelho e brincava de lambê-las com
bastante saliva. Quando eu estava chupando o pau propriamente dito,
fazia questão de ir até a base, colocando o mastro todo na boca, até
quase regurgitar. Isso fazia com que sua rola ficasse absolutamente
molhada com tanta saliva que era empreendida naquele ato de prazer.
Comecei
a tocar uma também e, como estava com o tesão à flor da pele,
interrompi o boquete para tentar beijá-lo. Ele esquivou-se. Disse que
não beijava homem, que não curtia. Pedi pra que ele me chupasse também, e
ele disse que não, ameaçando parar tudo por ali, do jeito que estava.
Preferi fazer o jogo dele. Perguntei, então, o que ele curtia, e ele
disse que queria ser lambido. Não apenas o pau, mas o corpo. Foi a minha
sorte e minha felicidade. Ele abriu a blusa e comecei a lamber seu
pescoço. Ele levantava a cabeça e eu metia a língua por entre sua barba.
Até hoje lembro da sensação da língua doendo, de tanto ser ralada
naqueles pêlos duros do rosto do cobrador. Como eu sabia que beijo na
boca era fora de cogitação, eu ousava ir até o queixo. Lambia o queixo
dele metendo a língua e saboreando com os lábios o sabor de seu rosto,
que suava nesse momento. Desci até o peito e comecei a lambê-lo. Isso
com certa dificuldade, também em virtude dos pêlos. Na hora de lamber
seus mamilos o cobrador delirou e começou a gemer. Então, após abusar
bastante de seu tórax, comecei a lamber a barriga. Não era nenhum
sarado. O cara tinha uma barriguinha como a de quem bebe cerveja depois
do futebol. Mas não diminuía em nada a excitação daquele momento. O cara
era gostoso e ponto. Desci até os pêlos pubianos, que eram grandes,
talvez não fosse costume seu apará-los. Particularmente não gosto de
pêlos pubianos grandes, mas sentir a pica do cobrador sendo arremessada
no meu rosto nessa hora compensava qualquer desconforto.
–
Agora chega, continua chupando. Isso, garoto. Chupa gostoso... mama
essa rola, mama... isso... ah.... delícia.... ah.... ah... Ta gostando,
garoto? – e eu dizia que sim, com a pica dentro da boca já doída de
tanto chupar – Então chupa mais, vai. Chupa... chupa...
O
boquete já estava perdendo a graça e meu pau começou a amolecer. Ele
forçava a barra pra que eu continuasse chupando e o cara simplesmente
não gozava. Ficamos assim mais de vinte minutos, só na chupação. Foi
quando ele disse que queria gozar. Pensei comigo: “Até que enfim!”, mas
para a minha surpresa, ele explicou como ele queria gozar.
– Quero gozar... mas quero comer seu cu antes.
– Como assim? Aqui!? – questionei com espanto.
– Agora, irmão.
– Mas aqui não, cara. O pessoal no ônibus pode...
–
Relaxa, parceiro. Ainda tem uns dez minutos de estrada ainda. Aqui no
ônibus é tranqüilo, vai por mim. Anda, deixa eu comer esse rabo, deixa.
– Não vou conseguir, cara.
– Relaxa, porra. Daqui a pouco a gente não vai poder continuar.
Pegou
uma camisinha que estava em algum lugar de sua calça e a vestiu no pau.
Cuspiu na mão e passou em volta da cabeça de seu caralho. Arriei as
calças até o pé pra facilitar a abertura das pernas. Eu estava muito
tenso, com muita dificuldade de relaxar. Aquela situação do ônibus, sob o
risco de ser percebido pelos passageiros, me deixavam com um pavor fora
de série. Mas ao mesmo tempo era muito excitante.
O cobrador
enfiou um dedo em mim, com o propósito de abrir caminho para sua piroca.
Molhava meu cuzinho enquanto me lambia o pescoço. Eu fiquei de costas
pra ele, vigiando quem pudesse estar olhando. Como minha bunda estivesse
na direção de seu rosto, porque eu ainda não havia sentado, ele começou
a me fazer um cunete. Lambia meu cu como macho, sem nojo, sem frescura.
Aquela língua dura penetrando meu rabo protagonizou uma das melhores
lambidas que já levei no cu. De vez em quando ele também mordia minha
bunda, ou mesmo meu ânus. Quando eu sentei naquela vara, senti uma dor
incomensurável. Sua pica era muito grossa, embora o comprimento não
fosse dos maiores. E como eu ainda estava tenso, só fez aumentar a dor.
Mas não tinha jeito. O ônibus sairia da rodovia e aquela era a minha
chance. Segurei a dor e sentei firme no caralho do cobrador. Aproveitava
o sacolejo do ônibus pra cavalgar naquele mastro de respeito. Sentia
aquele homem me lamber o pescoço com tesão, conseguia ainda sentir no
pescoço seu rosto molhado do suor e também da saliva advinda do cunete
que ele me pagou. Seu rosto estava com cheiro de rabo de moleque. Enfim,
como era previsto, não demorou muito pra que o cobrador soltasse seu
leite no meu cuzinho, e eu aproveitei a oportunidade pra bater uma e
gozar no chão do ônibus. Acabei gozando sobre minha bagagem e tive o
maior trabalho em casa pra limpar a porra espalhada pelas bolsas. Ainda
estávamos com as calças arriadas quando a luz do salão do ônibus
acendeu, e para nossa sorte conseguimos nos vestir a tempo de não sermos
percebidos. Não deu tempo de, e também não tinha como, nos limparmos.
Ele escorreu a porra da camisinha no chão do ônibus e guardou-a em seu
bolso até a primeira oportunidade de lançar fora, já que as janelas do
ônibus não abriam. Deixá-la no ônibus poderia comprometê-lo.
Desci
no ponto final e, embora não precisasse de fato, o cobrador safado não
conseguiu segurar sua gentileza enquanto eu descia do ônibus com a
bagagem:
– Quer uma ajudinha aí, irmão?
Eu sempre me imaginei assim. Dando uns pega em uma pessoa no onibus. Já ate consegui. Foi muito bom. Mas pegar um cobrador ainda tenho vontade. Tem uns por aqui no Rio, que são muito gatos e dlç. Muito bom o conto gostei de verdade.
ResponderExcluirMUITO BOM,BASTANTE EXCITANTE,PARABÉNS CONTINUE ASSIM CRIATIVO.
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